Ser vocacionado ou vocacionada é uma graça de Deus, para a
pessoa que é chamada e para aqueles que estão aos arredores na jornada da fé.
Nessa dinâmica, temos um exemplo de generosidade divina e humana enraizada na história da salvação. Deus, em
sua grandeza, decide contar com a humanidade em sua dimensão mais frágil: Maria,
uma jovem séria nos caminhos da fé, deu a Deus seu coração, sua vida e seu sim.
O Espírito Santo habitou em seu interior e ela gerou o salvador, acolheu a
humanidade em seus braços e semeou a ternura e a misericórdia do Pai Criador.
Os apóstolos, formados pelo mestre Jesus, eram ricos na convivência
com o Senhor, mas, careciam dos dons necessários para anunciar a Boa Nova à toda parte. Em Pentecostes, seus olhos e seus corações se abriram para
compreender o belíssimo projeto da salvação. Anunciar o Evangelho tornou-se uma
inquietação da alma, fonte de significado para a vida e para a missão, porque
eles fizeram uma profunda experiência de Deus. Pioneira no discipulado, Maria, permaneceu
com os amigos de Jesus e nos ensina, nos dias de hoje, a acolher o Espírito
Santo que é o amor capaz de mover e recriar todas as coisas.
Somos templo do Espírito de Deus. Respiramos o sopro divino
que nos dá a vida e gera a vida constantemente em nossa comunidade. Ele faz
crescer a generosidade, a piedade, a bondade, a benignidade e nos une na
diversidade. Nele, tudo ganha sentido e, com Ele, nós ganhamos forças para anunciar o grande projeto do Reino aos que ainda não ouviram e aos que o conhecem, mas,
ainda não o experimentaram. Assim, somos juntos uma só Igreja. E a nossa Missão
é seguir iluminada pelo Espírito de Deus.
Reflexões
Ir. Jéssica Luana de Souza, ansp